VITÓRIAS PARA LAVAR A ALMAE A NECESSIDADE DE OLHAR E PENSAR O FUTURO DO VASCO DA GAMA

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Juninho Pernambucano marca o primeiro gol do Novo Maracanã

Juninho Pernambucano marca o primeiro gol do Novo Maracanã

 
 
 
A semana que marcou a véspera do primeiro Clássico Carioca na volta do clubes ao Maracanã foi de muitos aborrecimentos e afrontas aos Vascaínos. Primeiro, que perdemos o lado que era nossa há 63 anos, quando conquistamos o direito de escolha do lado por termos sido os primeiros a vencer um Campeonato Carioca. Isso foi em 1950. Pois bem, o Fluminense, pretendendo mais uma vez usurpar nossa hierarquia, agiu diretamente com o Consórcio que administra o Novo Maracanã – Padrão FIFA – e costurou a nossa mudança de lado, poupando o flamengo deste aborrecimento. A Diretoria Vascaína, de novo, demorou a agir politicamente, e deu no que deu. Dinamite fez um infeliz apelo para os Vascaínos não irem ao clássico, mas a torcida teve maturidade e foi prestigiar e apoiar o time, de forma incondicional.
 
Não se poderia abandonar o Vasco à própria sorte num momento tão difícil no campeonato, e num jogo em que o fluminense queria nos humilhar e tratar como visitantes, no Maracanã, estádio no qual nosso clube ergueu tantos troféus. Logo o jogo que marcava o retorno de Juninho Pernambucano?! Não poderíamos deixar de comparecer!
 
Não bastasse isso, e a torcida vascaína teve que enfrentar uma fila de mais de duas horas, no sábado, véspera do jogo, para, simplesmente, trocar ingressos comprados no site Futebolcard. Foi uma desorganização absurda e um total desrespeito ao Estatuto do Torcedor! Taxa de conveniência cobrada indevidamente, uma única bilheteria para entrega das entradas das arquibancadas, superior e inferior, falta de informação adequada, pois várias torcedores foram antes a São Januário pensando ser lá o local da retirada dos ingressos, no sábado, quando estavam sendo entregues somente no Maracanã.
 
Antes do início do jogo, os tricolores fizeram um pobre e infeliz mosaico, com a frase “É o destino”, alusiva a uma música cantada nos anos 80 para tripudiar do Vasco da Gama. Naquele momento começava o castigo deles!
 
A bola rolou, o jogo começou mais favorável a eles, mas o Vasco resistiu, e foi Juninho que marcou um golaço! O primeiro do Novo Maracanã! A Torcida explodiu e passou a apoiar intensamente o time, que ganhou confiança. O trabalho ficou mais facilitado com a expulsão de Fred. Silêncio do lado do pó de arroz. No intervalo, mais zoação! O DJ do Consórcio coloca a música “Prepara” da MC Anitta. Começa o segundo tempo e André, após passe magistral do Reizinho, amplia o marcador em grande estilo e técnica, para 2 x 0!!!
 
Eles reagiram, o Vasco se acanhou, e conseguiram descontar. 2 x 1 para o Vasco. Mas a alegria colorida e o Show das Poderosas durou pouco. Após a expulsão do zagueiro Gum, o fluminense caía novamente de produção, e para sua total desgraça veio o golpe de misericórdia aplicado por Tenório, ex-jogador e ídolo da LDU! Sim, da Liga, o time que ganhou a primeira Copa Libertadores para o Futebol Equatoriano, dentro do Maracanã, em 2008, em cima do time bancado pela Unimed. Vasco 3 x 1 ! a Torcida gritava “O Maraca é nosso!” Muita festa e uma sensação de que estávamos no nosso velho e bom Salão de Festas! Já que o jogo não poderia ser na nossa Casa, pelas razões que sabemos, e porque o mando não era do Vasco. Mudem nossa torcida de lado, tentem nos tratar como visitantes, mas não adiantará nada. Somos o Vasco da Gama, o Maracana também é nosso, e sempre será! Temos uma história ali e ninguém vai apagá-la! Flu mais uma vez freguês! É o destino!
 
 

Vitória no Caldeirão diante do Criciúma: 3 x 1 para o Vasco

Vitória no Caldeirão diante do Criciúma: 3 x 1 para o Vasco

 
 
No embalo desta vitória, a torcida se motivou e lotou São Januário para apoiar o time na suada vitória contra o esforçado Criciúma/SC. Teve de tudo nesse jogo! Lançamento do novo e lindo Uniforme Vasco Raízes, com o logo da JMJ 2013, festa de papel picado promovida pela Guerreiros do Almirante – GDA – que é um exemplo de apoio incondicional ao Vasco. Apoio intenso promovido pelas Organizadas Vascaínas e a presença plena do Quadro Social. Casa Cheia, como deve ser!
 
Após marcar 2 x 0, em jogadas de bola parada, o Vasco, principalmente pelas duas falhas de seu goleiro, cedeu o empate. O gol encontrado e marcado por quem jamais se esperasse que o fizesse, Edmilson, salvou a noite Vascaína e mudou nossa realidade na tabela. Uma certeza ficou deste jogo: Precisamos melhorar muito! Precisamos de um bom Goleiro, pois nenhum dos três está no nível daqueles formados em São Januário em outros tempos! E que os reforços Fágner, Montoya e Guiñazu sejam logo integrados ao time titular!
 
Duas vitórias seguidas, chegada do Capitão Juninho e reforços sendo regularizados. O risco de rebaixamento diminuiu significativamente. Era o mínimo que a Diretoria poderia fazer para honrar nossas tradições! Fica a esperança de uma campanha livre do fantasma da segundona.
 
Há muito o que fazer para dar ao Gigante o que ele necessita e merece: Administração Profissional, Reestruturação das Categorias de Base, equacionamento das dívidas, um time à altura de nossas tradições! Um CT, para dar aos nossos jogadores condições de trabalho melhores, e uma Arena, com a consequente e benéfica revitalização do entorno de São Januário! Sobre esta medida gostaria de afirmar que deveria ser uma bandeira de qualquer Administração Vascaína, pois não podemos esperar outro tratamento do Consórcio Maracanã e seus novos “parceiros”, molambos e flunimed, que não seja nos tratar em segundo plano.
 
Pelo bem do Vasco, e não apenas do Futebol Carioca, a Diretoria deve dar seguimento ao Projeto da Arena São Januário, de olho no futuro e na nova tendência do Futebol Brasileiro, no qual arenas estão sendo erguidas em todo o País. Um CT e o novo estádio são vitais para recolocar o Vasco da Gama no cenário internacional, e proporcionar diminuição considerável da dependência da vinda de receita por meio da Globo, a detentora dos direitos de transmissão de todos os campeonatos regionais, Brasileirão e Copa do Brasil. Mãos à obra porque já está mais do que na hora do Vasco ganhar outra Libertadores e voltar a sonhar com o Mundial de Clubes!

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