ELAS & O PROFESSOR – JU

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ELAS & O PROFESSOR

POR LUIZ CARLOS ROCHA

A entrevista de março de 2021, com Juliana Cristina Galdino da Silva é dedicada à uma princesa vascaína, que é a maior fonte de força e inspiração da minha vida, meu amor infinito: Úrsulla Rocha.

JU, enfermeira, 36 anos, casada com Juninho, mãe do Miguel, moradora de Várzea das Moças, Maricá, embora apaixonada por Niterói, capricorniana, adora comer pizza e hambúrguer, mas confessa ser uma “formiga”, devido a sua paixão incontrolável por doces. A carioca de nascimento afirmou que em cada lugar deste enorme Brasil que conhece, faz questão de experimentar os doces locais. Apaixonada também pela Escola de Samba Unidos do Viradouro. Nas horas de folga, curte viajar com a família.

Marcelo Cabo ainda não engrenou a equipe vascaína, por quê?

Ainda não engrenou. O trabalho está muito no início. O Vasco não tem um time montado, os jogadores estão chegando ao longo das últimas semanas. E como ele falou em algumas coletivas, esse ano devido a Pandemia, não houve pré-temporada, está tendo de testar o time na competição já em andamento.

Na atual fase há algum treinador mais preparado para comandar o plantel do que Marcelo Cabo?

Não. O Marcelo Cabo, tem a experiência no nosso propósito para esse ano, que é disputar a série B, fez um excelente papel ano passado no Atlético Goianiense. Ele foi a escolha da nova diretoria, mediante uma peneira com muitos outros nomes.

Que prejuízos virão ao longo da temporada com o quarto rebaixamento do Cruzmaltino?

Prejuízo financeiro. Muito dinheiro perdido por conta das transmissões para a TV, queda no ranking da CBF, com isso déficit na receita.

Tendo também Botafogo e Cruzeiro na Série B, ficará mais difícil do Vasco da Gama retornar para a Elite do futebol?

Com certeza Botafogo e Cruzeiro são dois times tradicionais, não só eles, como Coritiba e Goiás, times que desceram junto com o Vasco. Nunca a serei B teve tantos times tradicionais. Sem dúvidas a Segundona mais disputada da história. Claro que com a torcida que temos, esperamos retornar logo a elite do futebol.

O que precisa mudar em termos de gestão?

Acho que a principal mudança já aconteceu, com o resultado dessa eleição administrativa, como foi a vontade dos sócios, é o candidato mais preparado. Temos de deixa-lo trabalhar.

Hoje os investidores temem em trabalhar com o clube?

Sim. Principalmente em busca de novos patrocinadores, outros rivais conseguem patrocínios melhores que nós, isso se deve também a confusão política que o clube se envolveu nos últimos 15 ou 20 anos. Mesmo assim o Vasco é o time que é, pela marca. Os patrocínios eles estão acontecendo alguns com valores não tão altos, mas tudo o que entra é bom.

A administração Jorge Salgado será melhor do que a Alexandre Campello?

Sim, o Campello teve altos e baixos na sua administração. Segundo o próprio, pegou uma Terra arrasada com 4 meses de salários atrasados, Agradando ou não, ele fez o trabalho da maneira que achava melhor. Porém, manchou muito esse rebaixamento, mas teve saldo positivo, reduziu muito as dívidas, e o próprio balancete do ano viu isso. Acredito que pelos profissionais que estão a frente hoje, a Gestão Jorge Salgado vai ser melhor do que a do Campelo.

Porque Júlio Brant está sempre no quase, quando o assunto é vencer as eleições presidenciais do Vasco?

Achei que na última campanha ele se ausentou com isso acabou largando um pouco atrás dos outros candidatos, mas acho que ele é papel mais do que fundamental. Têm a maior porcentagem na reestruturação dessas Cadeiras do Conselho do Vasco, ele lutou muito como oposição nas coisas que estavam acontecendo, ajudou bastante nesse sentido.

Edmundo já manifestou desejo de ser mandatário vascaíno. Será um novo Roberto Dinamite ou dará certo?

É complicado o envolvimento do ídolo como administrador. O Roberto Dinamite foi bom em partes porque na esfera administrativa ele deixou bastante dívida. O que depois culminou no rebaixamento. E foi bastante criticado. O Edmundo tem se mostrado bastante interessado, vem até estudando mas não vejo como um bom presidente. Foi um excelente jogador. É o ídolo da torcida, mas não o vejo em tão pouco tempo de experiência como um bom administrador por completo na gestão de um clube.

O temperamento do Animal dificultará suas pretensões políticas no clube?

Ele tem melhorado muito, mas nós temos um quadro de Beneméritos compostos por muitos senhores. Tem de ter muito cuidado no que vai falar. Acredito que o temperamento dele pode atrapalhar sim.

O que é mais importante para assumir a cadeira número um do clube: carisma ou competência?

Com certeza a competência, carisma não paga a conta muito menos num clube.

O que te fez vascaína?

Meus pais não torcem para time nenhum. Meu pai é anti-flamenguista (sorriu), mas ele não tem um time formado. Quando eu tinha 13 anos comecei a namorar, meu primeiro amor era vascaíno, digo, é vascaíno, e eu me tornei vascaína, pois além de me apaixonar por ele, de quebra também pelo Vasco. Namoramos durante 3 anos, depois o namoro acabou. Mas o amor ao Cruzmaltino permaneceu. Após 17 anos, nos reencontramos, voltamos e casamos.

FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELA ENTREVISTADA.

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