Uma goleada de informação!

Luiz Carlos Rocha

“Mais vale a lágrima pela derrota do que a vergonha por não ter lutado”. Essa linda frase se enquadra SOMENTE ao torcedor vascaíno que de forma brilhante se dedicou a apoiar o time durante o Campeonato Brasileiro inteiro. TODA A DIRETORIA, sem tirar nenhum membro foi culpada por 80% da queda da equipe para a Segunda Divisão. Os outros 20 % ficam por conta dos arqueiros, sobretudo, do Alessandro mão de quiabo. Time ordinário, dirigentes cretinos e resultado compatível com o investimento intelectual, profissional e futebolístico! Após a humilhante derrota para o Atlético/PR por 5 a 1 com gols de Paulo Baier, Marcelo e Ederson (três vezes), com Edmilson descontando, o Vasco foi rebaixado! Para piorar tivemos o desprazer de assistir nosso presidente Roberto Bombinha ser mais uma vez complacente com a incompetência e a ignorância no que tange a tragédia causada pelo Furacão. Não tirou proveito e ainda vai pagar a conta solidariamente.
O maior problema do futebol brasileiro hoje é o despreparo. Ex-atletas comentando partidas é uma lástima. De nada adianta a Faculdade de Jornalismo. Especialização (pós-graduação) então? Nada. “Boleiros” que mal sabem assinar seus nomes tomando lugar de acadêmicos. Os tais boleiros também estão tirando o lugar no mercado de trabalho dos professores de educação física quando se aventuram no comando de uma equipe. E como se não bastasse entram na área da administração, que a meu ver é para administrador. Não sou contra ex-jogador laborar em nenhum setor, desde que preparado para isso!
Embarcado nessa idéia de que o boleiro “pode tudo” é que o craque Roberto Dinamite deu lugar ao gestor Carlos Roberto de Oliveira que por sua má administração culminou em tantos erros propiciando o título de Roberto Bombinha. Ele não entende nada do que está fazendo justamente pela ignorância administrativo-financeira. Quer ser cartola apenas pelo status. Pelo olho grande consegue ver apenas o bônus, mas esquece que também há o ônus, como em qualquer outro cargo. O Vasco da Gama está largado! Entregue a empresários que fazem o que bem entendem. Contratam jogadores para valorizarem APENAS o bolso deles. Ou seja, enriquecem cada vez mais e o Cruzmaltino que se foda! Um absurdo. Na maioria das vezes o bom atleta, aquele que tem domínio de bola sequer fica no banco, enquanto pífios jogadores apadrinhados por empresários gananciosos vestem à camisa e representam o clube na equipe titular.
Outro problema criado por Roberto Bombinha é o cabide de empregos que se tornou praxe no Gigante da Colina. Em nenhuma instituição no país há tantos ex-atletas com vínculo empregatício. Os “coleguinhas” do Bob (leia-se Roberto Bombinha) estão todos garantidos. Fora os parentes! Nepotismo puro. As cotas de TV é outro ponto fraco da cúpula vascaína. Não entendo como clubes que não tem a história do Vasco podem receber fatias maiores no momento da divisão. O que os Gambás e o Povo do Gueto têm de melhor do que nós? Nada! O que tem mais do que a gente eu sei, tem mais que se danar! Só isso.
Ademais, Roberto Bombinha conseguiu um fato atípico, o rebaixamento. E como se não fosse suficiente, foram dois em apenas cinco anos de pleito. A desculpa de 2008 que aconteceu por fatos gerados no passado não colou. Até porque na época ele pegou o Vasco em oitavo lugar e conseguiu levar o time ao tombo, até então inédito. O azarado e incompetente Renato Gaúcho era o treinador. E agora? Qual a desculpa Senhor dePUTAdo? Falta de vergonha! Acostumou a tomar na bunda! Se a filosofia do clube não mudar em caráter de urgência, em poucos anos seremos um novo América/RJ e faremos nossos “clássicos” contra o próprio Diabo, Bangu, Madureira e Volta Redonda na Quinta da Boa Vista, que ainda é bem melhor do que nos Quintos dos Infernos. Ou contra times de garçons – com todo o respeito à classe – no Aterro do Flamengo.
Apontando o plantel. Nenhum dos jogadores atuais pode ser titular no time do Vasco. Escrevi NENHUM! Mas para a reserva poderemos renovar contrato com os seguintes: Jordi, Fágner, Bernardo, Carlos Tenório, Santiago Montoya, Pablo Giñazú, e Juninho. Os demais deverão ser dispensados e impedidos inclusive de tramitar nas dependências do clube até como torcedores. O Vasco precisa reformular de verdade e por inteiro seus meninos. Todos os setores. Os flancos, miolo de zaga, meio de campo de criação e combate, ataque e principalmente o arco. Grandes goleiros exibiram o manto sagrado. Temos tradição neste setor. Não somos obrigados a aceitar frangueiros como os últimos que passaram. Ontem, após a tragédia nas arquibancadas, na hora da paralização os jogadores vascaínos se comunicavam entre eles, com a arbitragem e com os atletas adversários com a mão na frente da boca, para que as câmeras de TV não pudessem fazer a leitura labial.
Ora, o sujeito tem de ser homem de assumir o que diz! Essa coisa de jogador viadinho e torcedor bambi isso é lá nas Laranjeiras! Ou cale a boca. Não fale. O que vindo de jogador de futebol no Brasil é até melhor de boca fechada. Não queremos esse tipo de gente na Colina. Queremos transparência.
Alessandro caiu literalmente. Como uma banana podre o arqueiro despencou e garantiu o segundo gol do Atlético Paranaense. Nem em futebol de várzea notamos um lance tão bizarro. Não pode ser goleiro nem na minha pelada de todas as quintas-feiras lá na Praia de Icaraí, em Niterói. Fora tantas outras falhas em jogos ao longo da competição. Pelos meus cálculos, das 38 rodadas, em 16 derrotas, 11 foram por falhas dos nossos goleiros. Tanto que tomamos 61 gols, ficando com a marca negativa de ser a terceira defesa mais vazada do Brasileirão. Perdendo apenas para o Náutico (79) e Criciúma (63).
Roberto Bobinha provou ser um merda duas vezes no mesmo campeonato. Primeiro porque montou um time fraco, com variação de treinadores também desprezíveis que qualquer entendedor de futebol sabia no começo do ano que o Vasco seria rebaixado. Só ele não sabia. Igual ao corno, sempre o último, a saber. Depois porque quando tudo estava perdido, aconteceu um fator extra campo que poderia ter salvado o Vascão, mas Roberto Bombinha não teve aquilo roxo suficiente para peitar quem de direito e ganhar honestamente os três pontos no tapetão.
Senão vejamos:
Por sugestão do Ministério Público de Santa Catarina foi contratado pela direção do Atlético/PR uma empresa privada a fim de fazer a segurança na partida entre Vasco e Furacão. Apenas 90 homens para conter toda aquela massa! Como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, o MP catarinense não vai admitir que queria “legislar”, na qual não é a sua função e certamente alegará que sugestão não é determinação. Quem vai segurar essa (i) responsabilidade será a Polícia Militar, que deveria estar com um efetivo dentro de campo, bem como nas arquibancadas e não só na parte externa da Arena Joinville.
Além do Bombinha, Peralta, Ricardo Gomes e todos os outros inúteis do Vasco, o Departamento Jurídico também é reles. Pois o artigo 20, inciso I, capítulo I, do Regulamento Geral das Competições reza que: Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no artigo 19 do presente RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD: Se um clube houver dado causa à suspensão e era vencedor da partida será ele declarado perdedor pelo escore de três a zero. Traduzindo aos leigos: O time da casa começou a pancadaria, o Poder Público Catarinense não deu condições para a realização do evento previamente agendado com tempo hábil para programação. Bastava o Vasco sair de campo e pleitear pelos pontos no Tribunal. Se Roberto Bombinha conhecesse um pouco de legislação – tem obrigação, pois é parlamentar – tinha feito o que a regra lhe ofereceu. Tenho certeza que a FIFA apoiaria o
Gigante da Colina, ainda mais em ano de Copa do Mundo, no Brasil. O caminho era requerer aos árbitros da partida e o delegado do jogo a suspensão da mesma, e o relatório na súmula alegando falta de condições para o prosseguimento, especificando minuciosamente cada fato. O temor por parte dos atletas em campo e os profissionais que estavam nos bancos de reservas também entrariam no documento. Mas Roberto Bombinha não foi macho suficiente para peitar o Delegado de Polícia aposentado Antônio Lopes e entubou à vontade (determinação) do cartola paranaense. Babaca!
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (instância máxima do ordenamento jurídico desportivo) deu a deixa: “O Estatuto do Torcedor determina que, dentro do gramado, a segurança é exclusiva da Polícia Militar. Em alguns estados existe a discussão sobre a presença da PM, mas isso não exime a responsabilidade dos dirigentes do clube. Se a PM afirmou que não faria a segurança, esta caberia ao clube”, disparou Dr. Flávio Zveiter. Nem assim Roberto Bombinha soube aproveitar. Foram as palavras dele: “Falei com o delegado da partida e com a Polícia Militar. Caso o jogo prossiga os responsáveis são eles. Não estão vendo o bem maior que é a vida. O rebaixamento não é nada. Não estamos pensando em Primeira ou Segunda Divisão. Não posso tirar meu time de campo”, defecando pela boca. É lógico que o maior patrimônio do Ser Humano é a vida. Inclusive é um direito constitucional. Mas falar que não está nem aí
para o rebaixamento, que tanto faz a divisão que o Vasco frequente é no mínimo subestimar o sentimento da Imensa Torcida Bem Feliz. Deixar um árbitro (dentro dos parâmetros corruptos da arbitragem nacional) decidir pelo cartola número um do maior clube do Brasil é assinar o atestado de idiota.
Para o Atlético/PR prosseguir a partida era viável, pois o Departamento Jurídico do Furacão que não é bobo sabia que na forma da Lei ficaria mais complicado ganhar a partida. Consequentemente os três pontos seriam computados na conta do Vasco. Analisando o artigo 205, parágrafos 1º e 2º, in verbis:
Art. 205. Impedir o prosseguimento de partida prova ou equivalente que estiver disputando, por insuficiência numérica intencional de seus atletas ou por qualquer outra forma. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
PENA: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, na forma do regulamento. (NR).
Parágrafo único (Revogado pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
§ 1º A entidade de prática desportiva fica sujeita às penas deste artigo se a suspensão da partida tiver sido comprovadamente causada ou provocada por sua torcida. (AC).
§ 2º Se da infração resultar benefício ou prejuízo desportivo a terceiro, o órgão judicante poderá aplicar a pena de exclusão do campeonato, torneio ou equivalente em disputa. (AC).
Tudo conspirava para que o Vasco continuasse no Grupo de Elite do Futebol Brazuca. Mas Roberto Bombinha e seus incompetentes subordinados não souberam aproveitar.
Uma anedota (comédia por comédia nosso presidente é o palhaço-mor) disse ao evangélico (protestante) que Jesus o salvaria. Pois bem. Um dia a sua cidade inundou e quando a água batia em sua canela um amigo passou de barco e disse: “Sobe aí”, e religioso retrucou: “Não, Jesus vai me salvar”. Mais tarde quando a água já beirava a sua cintura outro colega de bote passou e disse: “Sobe aí que te levarei para um lugar seguro”. Mais uma vez o religioso disse não: “Jesus vai me salvar”. Quando a água estava alta, quase no pescoço o último barco: “Meu amigo você vai morrer, sobe logo, vou te salvar”. Determinado o protestante comentou: “Vou esperar Jesus me salvar”. Morto sua alma foi de encontro ao Pai Celestial, e a primeira pergunta foi: “Pôxa Jesus o senhor disse que me salvaria e agora estou aqui mortinho da silva”. Com a sabedoria plena que lhe é peculiar o Criador explicou: “Meu filho eu não tenho
culpa se você é burro! Mandei vários representantes, mas você não entendeu”. Não importa a forma, importa o resultado. A chance Roberto Bombinha teve mesmo depois de tantas besteiras feitas por ele e sua diretoria, mas não soube aproveitar o que veio de bônus.
Para concluir e sacramentar que Roberto Bombinha é um bosta há quem diga que o Vasco dividirá a responsabilidade da tragédia de ontem com o Atlético Paranaense. Aponta o artigo 213, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir poderá o clube arcar com uma sanção de multa que varia de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). No inciso I tange às desordens na praça do desporto, ou seja, no estádio. Pior do que isso, quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial, segundo o parágrafo primeiro. No parágrafo seguinte a legislação trata assim: caso a desordem, invasão ou lançamento de objeto seja feito pela torcida
da entidade adversária, tanto a entidade mandante como a entidade adversária serão puníveis, mas somente quando COMPROVADO que também contribuíram para o fato.
Sempre fui a favor de protestos, desde que pacíficos. Manifestações fazem parte do Estado Democrático de Direito. A liberdade de expressão é fundamental para o desenvolvimento da nação. Nunca com a violência física, moral ou emocional. Jamais. Porém, para toda regra, há exceção. Ontem a torcida do Furacão estava em maior número e invadindo o espaço da torcida vascaína. Seria uma covardia muito maior se nossos torcedores não reagissem. Faz parte inclusive de uma defesa prevista na Legislação Penal, a legítima defesa de si e de outrem. Até porque, existiam famílias no espetáculo. Uma multidão encarar uma minoria é fácil. Quero ver esses bandidos brigões encararem no mano a mano os integrantes da Força Jovem e outras organizadas do Vascão. O destino do Vasco da Gama está nas mãos dos sócios. Em 2014 haverá eleição no clube. Cinco anos foram suficientes para vermos que nem para síndico de edifício Roberto Bombinha
serve. Não poderemos votar neste dePUTAdo. São Januário não é a casa da Mãe Joana. Não é a baderna da ALERJ! Fora Roberto Bombinha! Para os torcedores que não são sócios fica a dica da vingança: não votar nele para deputado, uma vez que as eleições para parlamentar também acontecem no próximo ano.
No mais, desejo a TODOS OS MEUS AMIGOS E LEITORES um FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO! Que em 2014 possamos ter em ordem de importância muita saúde, paz, amor, sabedoria, equilíbrio, sucesso e dinheiro. Na noite de Natal, vou olhar para minha árvore dentro de casa e pedir ao Papai Noel (São Nicolau) que transforme cada bolinha em títulos expressivos para o Vascão. Não esquecerei também de olhar para a ponta da árvore e agradecer a estrela maior da noite: Jesus Cristo. Obrigado Senhor pela família que tenho. Obrigado meu Pai Celestial pelos alimentos e pela saúde. Por fim agradecer ao bom Deus pelo dom de escrever, e, sobretudo, pelo carinho dos meus leitores em acompanhar minhas crônicas. Depois ao lado da minha filha Úrsulla e minha esposa Vanessa vou ver se tem uma caixinha de presente com uma camisa do Gigante da Colina. É isso, na esperança de um 2014 melhor vou ficando por aqui.

APÓS AS TODAS AS PARTIDAS DO VASCÃO EM MEU PERFIL DO FACEBOOK (QUEM QUISER RECEBER AS CRÔNICAS DE PRIMEIRA MÃO É SÓ ME ADICIONAR), E NOS SITES WEBVASCO (www.webvasco.com), E VASCAÍNOS UNIDOS (www.vascainosunidos.com.br) TEM A OPINIÃO DO JORNALISTA LUIZ CARLOS ROCHA. LEIAM! COMPARTILHEM E CURTAM! VASCAÍNOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS.

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