A entrevista de fevereiro de 2020, com Maria dos Santos, é dedicada à minha filha linda, a vascaína Úrsulla Rocha.
MAH, como é conhecida, têm 34 anos, é administradora, servidora pública estadual, solteira, canceriana, manauara com raízes carioca, pela herança da família paterna. Por ser descendente de portugueses sua paixão pelo Vasco da Gama começou desde menina. Sua Escola de Samba de coração é a Mocidade de Padre Miguel. Nas horas vagas curte assistir os jogos do Cruzmaltino.
O Vasco da Gama começou mal o Campeonato Carioca. Ainda há tempo de conquistar esse título?
Sempre acredito que sim (Sorriu). Se há probabilidade é possível.
O plantel atual só é capaz de conquistas regionais?
No nosso caso, acredito em sorte de jogo e determinação dos jogadores. Nos últimos anos não viemos tendo a melhor equipe. E conseguimos uma classificação para a pré Libertadores.
O Flamengo tem Gabriel (Gabgol), Fluminense tem o Nenê, Botafogo contratou Honda. Quem é – na sua opinião – o astro do Cruzmaltino?
Sem dúvida o Leandro Castan. Sou extremamente apaixonada pelo posicionamento dele, dentro e fora do campo
O desempenho do time no Campeonato Brasileiro de 2020 será melhor, pior ou no mesmo nível que a temporada passada?
Pela minha fé de torcedora, será tudo certo (sorriu novamente). Sempre penso positivo em meio ao caos. Acredito que vamos ser melhores.
O técnico Abel Braga têm nas mãos o mesmo elenco que o antigo treinador Vanderlei Luxemburgo. Por que as vitórias não estão acontecendo?
Aparentemente nem o técnico acredita nele.
A troca de Luxemburgo por Abel foi ruim para o Vasco?
Péssimo. A persuasão que o Luxemburgo passava era essencial até para nós torcedores
Você se tornou sócia com o novo Programa de Sócios do Gigante da Colina?
Não precisou. Já sou sócia há mais de 5 anos.
Está faltando amor à camisa, por parte de jogadores e Comissão Técnica?
Têm alguns jogadores que parece que nem estão em campo. Imagina consciência do que é ter amor à camisa! Quanto a Comissão Técnica já vem nos mostrando a dificuldade de reconhecer esse sentimento.
A solução para o clube se reerguer de uma vez por todas seria virar clube-empresa?
Depois de tudo que passamos por causa da política, e má administração, para que o clube possa nos passar seriedade, e assim fazer com que todos invistam, talvez essa seja a solução sim.
Um Coaching Executivo ajudaria os atletas a focarem mais no trabalho, e com isso o resultado apareceria?
Basta colocar o Luxemburgo novamente como técnico.
Contratar jogadores por produção seria uma das soluções?
Poderia ser uma boa cláusula no contrato.
Por algum momento da sua vida já pensou em assumir qualquer cargo dentro do Vasco?
As vezes me revolto um pouco com o marketing do clube. Me coloco na posição de ser responsável por essa área. Mas talvez a minha cegueira de amor pelo Vasco não seja bom assumir nada.
FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELA ENTREVISTADA.