E AGORA RICARDO GOMES?

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Luiz Carlos Rocha

Na partida de abertura da Segunda Rodada da Taça Rio, Segundo Turno do Campeonato Carioca, o Vasco perdeu por 2 a 0 para o Nova Iguaçu, com gols de Léo Salino. Com o resultado as chances de classificação para as semifinais da competição é praticamente impossível, mantendo o jejum do título. Se as coisas não mudarem nem em 2014 virá. O cruzmaltino não levanta a Taça desde 2003. Apenas 770 torcedores tiveram coragem de pagar para ver um time medíocre atuar hoje no Raulino de Oliveira.
Vale ressaltar, que Léo Salino marcou gols bem parecidos em termos de habilidade, cronologia e apitidão em acabar com o adversário. Importante também lembrar aos meus leitores que na rodada passada – de abertura do turno – perdemos para o Volta Redonda, em casa, por 1 a 0. Se seguirmos esse fatídico rítimo certamente na próxima quarta-feira, dia 27, perderemos por 3 a 0 para o Olaria (para ficar na sequência do placar)

Gaúcho não sabe escalar, tampouco substituir. O banco de reservas foi o grande vilão da noite. Simples a explicação. Se eu tenho a opção de escalar o ruim e o péssimo – que é o atual elenco – qualquer Burrinho com Sorte escalaria o ruim, mas o “treinador” Gaúcho escalou o péssimo! Entre os suplentes tínhamos o Goleiro Michel Alves (menos pior do que Alessandro), Luan, Elsinho (melhorzinho do que Nei), Abuda (é sacanagem tê-lo ainda que no plantel, que dirá no banco!), Marlone (ótimo jogador, tem vaga certa no time titular), Bernardo (craque do Vasco, artilheiro do time no Carioca) e Fellipe Bastos (não pode nem ser torcedor do Gigante da Colina, que dirá jogador, não entende nada de futebol).
A torcida está coberta de razão em protestar. Demorou muito inclusive. Dentre os disparos da noite gritou: “Time sem vergonha”, “Dinamite e Gaúcho vão para a casa do caral…”, “Time mercenário”, “Fora Gaúcho”… O torcedor tem todo o direito de exigir uma equipe mais competitiva. Afinal, é o maior patrimônio do clube e quem realmente mantém a essência futebolística.
Dizem que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. Hoje escutei da Profa. Patrícia Proetti que em relação as provas do exame vestibular aos bacharéis que pretendem obter grau suficiente para ingressarem na profissão de advogados tudo é possível. Mas não é só na OAB que isso acontece. Léo Salino provou que o esquema técnico e tático não funcionava. Tanto que culminou na demissão do “aprendiz”. Os gols foram praticamente iguais.
No primeiro tempo, Glauber cruzou da esquerda para a entrada da área, Léo Salino com toda a calma do mundo diante de Sandro Silva e André Ribeiro ajeitou e colocou a bola com carinho no canto direito do arqueiro vascaíno abrindo o marcador. Exatamente aos 42 minutos. Já na etapa complementar, aos 41 minutos, o mesmo Léo Salino tirou outra vez Sandro Silva da jogada com um drible desmoralizante e mandou uma bomba no canto esquerdo do goleiro Alessandro. Que raio de defesa é essa?
Lembro-me muito bem, quando o interino Gaúcho foi efetivado e já naquela época diante de alguns rumores de protestos, o Diretor-Técnico Ricardo Gomes pediu paciência a torcida e disse que o comandante era a melhor opção, que tudo daria certo, caso contrário o torcedor poderia cobrar dele os resultados. E agora Ricardo Gomes? Eu já sabia que não daria certo. O trabalho do Gaúcho nas Divisões de base do Vasco, que teoricamente é muito mais fácil de administrar era um fracasso, não poderia ser um sucesso onde a pressão é infinitamente maior.
É natural a demissão do técnico de um time grande quando o resultado não aparece de forma imediata. O Vasco da Gama tem a terceira maior torcida do Brasil. Tem uma história linda de títulos e conquistas. Não pode ficar entregue a amadores que em todos os momentos mostram-se numa fase eterna de experiência. Nosso incompetente presidente Roberto Bombinha fez mais do que a obrigação em demitir Gaúcho. Espero que ele em conjunto com Renê Simões e Ricardo Gomes pensem em um treinador capaz e renomado.
Estamos insatisfeitos há muito tempo. Saímos de Cristóvão Borges para Marcelo Oliveira, que deu lugar para Gaúcho. Seguindo a velha máxima: um é pouco, dois é bom, três é demais! Não queremos um quarto leigo escalando e treinando nosso amado Vascão. Até porque, Sr. Roberto Estalinho, errar uma vez é normal, sujeito a qualquer do povo, mas errar duas vezes é burrice, segundo o ditado popular. Roberto já errou em três escolhas.
Dificilmente nos classificaremos para as semifinais do Cariocão, versão 2013 (Taça Rio). Então precisamos de mudanças radicais urgentes, no que tange ao planejamento, bem como a adaptação e o entrosamento do elenco para a Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, que são competições importantes, que levam a vaga na Libertadores. Do atual plantel apenas Romário, Marlone, Bernardo, Dedé, Tenório e Carlos Alberto podem ficar.
Uma nova Comissão Técnica tem de ser contratada. Não só um comandante. A busca por novos patrocinadores é fundamental. Trocar alguns diretores também. Enfim, precisamos consertar muitos pontos em pouco tempo.

 

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