Em entrevista publicada no site Globoesporte.com, o ex-goleiro e ídolo Mexicano, questiona a injustiça da qual Barbosa, ídolo Vascaíno, do Expresso da Vitória, e ex-goleiro da Seleção Brasileira, na Copa de 50.
O Blog Incondicionalmente Vasco responde às perguntas do ídolo e ex-goleiro mexicano Carbajal:
Carbajal, goleiro mexicano recordista de presença em Copas do Mundo, defende Barbosa: ‘Barbosa não jogava só’
http://www.netvasco.com.br/n/144414/carbajal-goleiro-mexicano-recordista-de-presenca-em-copas-do-mundo-defende-barbosa-barbosa-nao-jogava-so
Injustiça com Barbosa na Copa de 50
– Me incomodou muito, me incomodou muito. Lamento dizer, mas eu quero que me entenda. Que duros foram com Barbosa! Por que não foram com o resto da equipe? RESP: INTERESSAVA À FLAPRESS PÔR TODA A CULPA NUM ÍDOLO VASCAÍNO, E PORQUE GOLEIROS SEMPRE SÃO MAIS INJUSTIÇADOS MESMO. FAZ PARTE DA CULTURA BRASILEIRA.
Barbosa não jogava só. Insisto. Quem perdeu a bola? RESP: BIGODE, JOGADOR DO FLAMENGO.
Por que não brigou por ela quando estava no meio, na defesa? RESP: FROUXOS! ERAM TECNICAMENTE SUPERIORES, MAS NÃO SOUBERAM SE IMPOR EM CAMPO E AFINARAM PARA OS URUGUAIOS, QUE JOGARAM COM GARRA E ACREDITARAM NA VIRADA. ERA O COMPLEXO DE VIRA-LATAS TÃO BEM DEFINIDO POR NELSON RODRIGUES.
Ele cometeu um erro, somos seres humanos e cometemos erros, mas por que o julgaram tanto, tão duro? Por que o atacaram tanto? Por que os companheiros não saíram em sua defesa? RESP: PORQUE FORAM COVARDES! QUANDO PERCEBERAM QUE A IMPRENSA COLOCARA TODA A CARGA EM BARBOSA O DEIXARAM APANHAR SOZINHO!
Por que a imprensa não o defendeu? RESP: PORQUE A IMPRENSA LIDERADA POR ARY BARROSO (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Barroso), UM JORNALISTA UFANISTA, TORCEDOR FANÁTICO DO FLAMENGO, TRATOU DE BLINDAR BIGODE, QUE FOI QUEM DEIXOU O GHIGGHIA FICAR CARA A CARA COM BARBOSA.
Por quê, por quê, por quê? É uma pergunta que sempre me fiz. RESP: BARBOSA ERA GOLEIRO, ERA ÍDOLO DO VASCO, TENDO SIDO PRATICAMENTE ABANDONADO PELOS SEUS COMPANHEIROS, NÃO FOI POUPADO PELA FLAPRESS.
SEGUNDOS DECISIVOS DE UM LANCE QUE MARCOU A VIDA, TROUXE ANGÚSTIA E TRISTEZA A UM ÍDOLO, O MELHOR DO SEU TEMPO, NARRADOS POR ELE MESMO:
“Fico esperando Ghiggia centrar, dou um passo à frente, porque ele com certeza vai fazer a mesma jogada do primeiro gol, ele sente que eu estou fora, embora viesse de cabeça baixa como touro miúra, mete o peito do pé na bola e eu ainda toco nela, crente de que ela foi para escanteio, afinal, foi um chute mascado, bateu no gramado, subiu e desceu, nesse átimo de segundo dou um passo lateral e salto para a esquerda com toda a impulsão que os músculos das minhas pernas permitem, com força total, potência máxima, fazendo a ponte horizontal que tantas vezes havia funcionado comigo em tantas partidas que até já perdi a conta, mas quando senti o estádio em silêncio total tomei coragem, olhei para trás e vi a bola de couro marrom lá dentro…”, descreve Barbosa na entrevista ao jornalista Roberto Muylaert, autor do livro “Barbosa – um gol silencia o Brasil”