ELAS & O PROFESSOR
POR LUIZ CARLOS ROCHA
A entrevista de julho de 2020, com Camila Mariana Alves Mimoso, é dedicada à uma princesa vascaína, que atende pelo belíssimo nome de Úrsulla Rocha.
CAMILA MIMOSO, portuguesa (veio para o País Tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, ainda pequenina), solteira, têm 27 anos, moradora de São Cristóvão, na Cidade Maravilhosa. É assistente administrativa sênior de uma empresa de telefonia. A aquariana adora viajar e sempre que pode vai até as Terras Lusitanas. Ela também curte assistir séries de TV e filmes. Além de um bom livro é claro. Bem tradicional a portuguesinha prefere os calhamaços físicos aos digitais. E ainda dá tempo para torcer pelo Salgueiro, ouvir suas canções prediletas e degustar a culinária japonesa e ótimos frutos do mar.
O treinador Ramon Menezes assumiu o Vasco da Gama faltando duas partidas para o término do Campeonato Carioca, venceu ambas, contra Madureira (1 a 0) e Macaé (3 a 1), já pode ser feita uma avaliação positiva do seu trabalho ou ainda é cedo?
A avaliação é positiva, e ao mesmo tempo ainda é cedo. Os jogos pelo Campeonato Carioca e os jogos-treino disputados não servem de parâmetro para medir a competitividade da equipe, mas são fundamentais na transmissão da ideia de jogo que o Ramon quer para a equipe.
Podemos mantê-lo (Ramon) no comando da equipe para o Campeonato Brasileiro?
Acredito que sim, ele começou um trabalho, é necessário um pouco de tempo para que possa desenvolvê-lo.
Se você pudesse ligar para o presidente Alexandre Campello a fim de dar qualquer recado, o que diria a ele?
Seu tempo acabou!
Você daria um oi para qual atleta do atual plantel?
Ricardo Graça, com todo o respeito.
Tim Maia cantou bem o hino vascaíno?
Sim, muito bem. Mas nada como o canto apaixonado da torcida vascaína.
Na sua concepção está claro que o Gigante da Colina precisa de reforços?
Acredito que antes de buscar por reforços, é necessário fazer uma avaliação do elenco. Temos um plantel de quase 40 jogadores, é preciso enxugar o elenco, ver como fica a folha salarial para então ir ao mercado de maneira inteligente, buscando jogadores de qualidade.
Ídolos não morrem. Dener (Dener Augusto de Sousa) estará sempre vivo na memória do torcedor?
Eu praticamente tinha acabado de nascer na época do Dener, mas quando se passa a conhecer a história, fica claro para mim que sim. Ídolos são sempre ídolos.
Há muito tempo, desde 2011, com Dedé e Anderson Martins a zaga não é tão segura. Podemos afirmar que os jogadores da defesa vêm atuando em linha cruzada?
Tivemos anos bons e ruins. Esse ano, talvez seja o setor onde há mais qualidade técnica no elenco, de qualquer forma o desempenho da defesa diz muito da maneira que ela está inserida no sistema de jogo, é ver como vai se portar com o Ramon.
Culpa dos recentes fracassos do clube se dá pelo cartola (presidente) está sempre ocupado (tum,tum,tum…) para assuntos realmente relevantes?
Teoricamente, o presidente deveria estar ocupado com assuntos relevantes para a instituição, mas particularmente acho que está mais ocupado no que é relevante para ele individualmente. Claramente dificultando o processo das eleições, um exemplo de que está tratando o que é relevante para si.
Você acha que a política do Machão da Gama deu linha para as “loucuras” do Eurico Miranda, durante muito tempo, por ele fazer o estilo “Gângster”?
Não deu linha pois foi o próprio Eurico que as ditou. Não sei se Gângster, mas o Eurico com certeza tinha o estilão dos velhos cartolas brasileiros que fazem mil promessas e atuam nos bastidores.
Qual candidato a mandatário do Vasco você gostaria de fato chamar para assumir a cadeira nº 01?
O Júlio Brant.
Atualmente o clube de São Januário está sem sinal, ou seja, não há nenhuma luz no fim do túnel – sem esperanças – mesmo que Alexander Graham Bell ressuscite e assuma toda a comunicação vascaína?
Eu não vejo assim, eu sempre acho que há esperança, principalmente agora com as eleições.
FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELA ENTREVISTADA.