A entrevista de julho de 2021, com Ginna Prestes é dedicada à vascaína mais especial da minha vida, minha maior fonte de inspiração, meu amor infinito: Úrsulla Rocha.
Gih, trabalhadora da área da segurança, 32 anos, solteira, mamãe do Eduardo (também conhecido como Dudu), moradora de Manaus/AM, do signo de gêmeos, adora macarronada, nas horas vagas curte assistir TV (programas de esporte e lutas em geral), gosta também de dançar e treinar (musculação/academia). Citou não ter Escola de Samba de coração, mas simpatiza com a Portela (Carioca).
Você acha que Jorge Salgado (presidente) acertou em demitir o treinador Marcelo Cabo?
Acredito que acertou sim. Em vários jogos ele fazia substituições erradas que ocasionou derrotas ou não acrescentavam. Então acredito que o presidente acertou na demissão dele.
Lisca, ex-técnico do Atlético Mineiro foi a melhor opção para assumir o time neste momento?
Com certeza. Por várias vezes a torcida citava o nome dele, até antes mesmo do Marcelo Cabo assumir o Vasco. Torço para que ele faça o melhor pelo nosso clube.
O Vasco da Gama voltará a Elite do Futebol Brasileiro?
Tenho certeza absoluta que sim. O Vasco ainda continua sendo Gigante, mesmo com alguns contratempos o clube vai se reerguer e voltará a brigar por títulos.
Quais as maiores dificuldades da Série B, do Campeonato Brasileiro?
Acho que a maior dificuldade é o equilíbrio entre as equipes. Para completar as equipes com menos tradição vem realizando ótimos trabalhos. No ano de 2020 por exemplo Cuiabá e Juventude garantiram o acesso a Série A, mesmo sem grandes investimentos na montagem do elenco.
Você teme que o Cruzmaltino possa cair para a Terceira Divisão do Brasileirão?
Não. Eu tenho plena certeza que o Vasco vai voltar a Elite em 2022.
O que levou o Vasco a tantos rebaixamentos?
Crises financeiras, instabilidade política, time com problemas técnicos. Uma série de fatores ocasionaram esses rebaixamentos. A falta de recursos levou o Vasco a investir pouco no elenco. Até porque, o clube carregava erros do passado que pesaram no orçamento. A arbitragem também prejudicou muito.
Se o Machão da Gama virasse clube empresa melhoraria?
Acredito que sim!.
Você consegue acompanhar bem as partidas, aí de Manaus?
Com certeza absoluta. Apesar da distância, Manaus tem muitos vascaínos apaixonados como eu. Assisto todas as partidas do Vasco, mesmo estando no trabalho não perco uma.
A distância do Vasco para o Flamengo, em termos financeiros pode fazer a diferença nos resultados dentro de campo?
Sim. Essa diferença não é só contra o Flamengo, mas com outros clubes bem mais estruturados financeiramente também.
Mesmo com tantos fracassos nos últimos 21 anos, o Cruzmaltino ainda têm a quarta maior torcida do Brasil?
Sim. Nós torcedores vascaínos somos maior exemplo de fidelidade com o clube, apoiamos independente de qualquer situação. O que essa torcida faz em relação ao clube é inexplicável. Tenho orgulho de ser vascaína.
O que você achou da camisa de apoio ao movimento LGBTQIA+, que o clube lançou?
Achei maravilhoso. Independente de cor, religião, sexo, raça e tantas outras diferenças, somos todos serem humanos, e merecemos respeito. O Vasco é um clube de todos. Nada mais justo abraçar a causa quebrando qualquer tabu.
O Vasco tinha obrigação de estar toda a competição no G4, por ser a Segunda Divisão, e o mesmo ter quatro títulos conquistados na Série A, do Campeonato Brasileiro?
Acho que obrigação não. Mas poderia estar entre os primeiros, o que nos alegraria muito. As equipes menores estão realizando um ótimo trabalho, nivelando os times.
FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELO ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA.