ELAS & O PROFESSOR
POR LUIZ CARLOS ROCHA
A entrevista de dezembro de 2024, com Giselle Miranda Pereira dos Santos é dedicada ao meu grande amor da minha vida, minha razão de querer sempre ser um homem melhor a cada dia, minha filha Úrsulla Rocha.
GISELLE MIRANDA, atriz, modelo e produtora de eventos, 28 anos, solteira, mamãe do Ryan (de 10 anos), moradora de Itaboraí/RJ, do sígno de Câncer, sua Escola de Samba de coração é a Unidos da Tijuca, seu prato predileto é escalope com arroz a piamontese. De religião não informada. Nas horas vagas, a bela vascaína gosta de estar com a família, amigos e acompanhar os jogos do Vascão. Aprendeu a amar o clube com a indicação de seu pai.
Você gostou da saída do Léo Pelé?
Com toda certeza, infelizmente acho que ninguém tinha mais esperanças de que ele voltasse a jogar melhor.
Qual jogador seria o substituto ideal para ele na zaga?
Alexander Barbosa, acho que como ele joga bem pela esquerda agregaria muito ao Vasco trazendo mais segurança para zaga do nosso time.
Por que a torcida vascaína pegava tanto no pé desse atleta?
A torcida vascaína é uma torcida muito exigente – com toda razão é claro – e acredito que de uns tempos para cá, quando o Léo começou a tomar muitas decisões erradas em campo a torcida logo já começou a cobrar ainda mais. Foram muitas partidas decisivas onde ele se mostrava muito inseguro. Faltou ele acreditar mais em si. É aquilo: “O Vasco é para quem acredita!” Isso serve principalmente para os jogadores. Se não acredita nele mesmo, não deve fazer parte do Vasco.
A contratação de Fábio Carille foi a melhor que o Vasco poderia fazer para comandar a equipe?
Na atual situação do Vasco acho que foi uma boa escolha sim, dentro do possível. Mas acho que o Vasco tendo uma melhor estrutura financeira, novos nomes precisariam ser vistos, além é claro, de um novo elenco para compor o time, caso contrário não há técnico que faça milagre.
Como foi a temporada 2024 do Cruzmaltino na sua opinião?
Diria que “razoável”, foi um ano de muitos altos e baixos para o time, muitas emoções para torcida, chegamos perto de nos classificar para a Libertadores no próximo ano, e por pouco não chegamos a final da Copa do Brasil, mas não foi nem de longe o que o clube merece. O time mostrou qualidade em certos jogos, mas as falhas em momentos decisivos nos comprometeram muito.
O que você espera para 2025 no futebol vascaíno?
Espero que o Vasco volte a se estabilizar, e possa trazer contratações melhores para que tenhamos um time com garra e possa competir por títulos que merecemos.
Está quase certo que a Nike será o fornecedor de material esportivo do clube em 2026 (com um contrato de três anos), está bom ou há marca que se enquadra mais com o Gigante da Colina?
Acho ótimo. Apesar de gostar muito das nossas camisas atuais acho que a Nike pode trazer novos designs interessantes para o clube, fora a ótima qualidade da marca.
A volta do Adson acrescentará para o desempenho do time?
Com certeza. Só precisaremos acompanhar se ele terá realmente uma boa recuperação para que volte a ter o mesmo futebol.
Léo Jardim é um goleiro do nível das tradições vascaínas ou ainda não?
Sem dúvidas sim, e com toda certeza vai ficar marcado na história do Vasco.
Qual o melhor time do Vasco da Gama de todos os tempos?
Difícil dizer quando tivemos no passado tantos jogadores que marcaram a história do clube. Mas por todo o contexto de vitórias e time propriamente dito, apontaria o elenco de 1945 a 1953.
O que você achou do terceiro uniforme (bege), que ao molhar, aparecem frases contando mais uma linda história do clube?
O uniforme é incrível! Seria lindo se na chegada do Coutinho já estivesse sido lançado, onde lotamos o caldeirão mesmo debaixo de chuva para recebê-lo.
Se apenas um puder ficar no plantel, quem você escolheria Coutinho ou Payet?
Essa pergunta me pega hein? Gosto muito do Payet, acho que ele tem uma habilidade com a bola incomparável. No jogo – por exemplo – Vasco x Bahia em 28 de outubro, foi uma partida que me emocionei assistindo o futebol dele, era aquilo que o Vasco precisava. Mas infelizmente não é o mesmo em todos os jogos, acredito que a falta da presença da família interfira muito no emocional dele, além de não ter ao lado um elenco que o ajude tanto; mas olhando por um lado mais racional escolheria o Coutinho, pela idade, preparo físico, acho que tem mais potencial para vir a se adaptar novamente com o futebol daqui.
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FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELA ENTREVISTADA.