A entrevista de junho de 2021, com Nathalia de Fátima Castelo de Souza Ricardo é dedicada à uma vascaína muito especial, na qual é, foi e sempre será a minha fonte de inspiração, meu amor infinito: Úrsulla Rocha.
Nath Castelo, estudante de história, 21 anos, solteira, moradora do Cachambi, taurina, apreciadora de bacalhau ao molho branco da avó, quanto ao gosto musical é bem eclética, pois curte rap, pagode, funk, pop, poesia e gospel. Nas horas vagas ama dançar e escutar música, além é claro de ver séries e filmes, e uma boa leitura. Sair com os amigos para papear também faz parte da rotina. Sua Escola de Samba do coração não poderia ser outra: Unidos da Tijuca.
Marcelo Cabo é o treinador ideal para O Vasco da Gama?
Com certeza não.
Diante dos resultados negativos, por que ele ainda não foi demitido?
Além dos motivos financeiros, a nova regra da CBF que impõe limites nas trocas de técnicos, ajudou para que ele não fosse demitido.
O Cruzmaltino defendeu negros e operários outrora. Agora acertou mais uma vez, quando decidiu lutar contra o preconceito sexual?
Claro. Sempre lutamos contra os preconceitos, isso faz parte da nossa história. O Vasco acertou em cheio no momento em que decidiu fazer essa bela campanha contra o preconceito sexual.
O Gigante está apequenado ou têm a mesma pressão futebolística de antigamente?
No meu ponto de vista, a pressão sempre vai existir, temos um nome muito grande e uma história incrível. Então a pressão é inevitável, mas acredito que falte esperança quando o time entra em campo.
Quais as maiores dificuldades o time está enfrentando na Série B, do Campeonato Brasileiro?
Acredito que falte organização e incentivo, temos jogadores bons, mas que precisam de um treinamento mais eficaz e mais organizado. E em relação ao incentivo, acredito que falte tanto do lado financeiro quanto do lado pessoal.
Qual a solução para jogadores indisciplinados?
Um treinamento mais “pé firme”. Acredito que deve ser feito um trabalho mais rigoroso com esse tipo de jogador. Um trabalho individual para que esse problema seja minimizado ou até inexistente
A História do Vascão é a mais bonita do país?
Quiçá do mundo, temos uma belíssima história, todo vascaíno deveria conhecer e se orgulhar muito da camisa que veste.
O Fluminense quer ser o Vasco, mas não têm a notável trajetória, bem como estrutura desportiva para isso, tampouco torcida (em termos de números)?
Sim, a sua história que o deixa anos luz na frente de qualquer clube. Acredito que nenhum no Brasil chega aos pés do Vasco da Gama. Temos um planejamento que abrange muitas áreas, digo por experiência própria, fui atleta infanto-juvenil da casa no time de natação, e pude ter essa noção de perto. O Vasco tem uma gigantesca estrutura.
Germán Cano está se queimando no clube ou fazendo sua fama na relevante memória do torcedor, uma vez, que diversas vezes joga praticamente sozinho?
Acredito que ele vem se tornando um ídolo, vejo como a torcida o apoia e o trata com carinho. Acho que o Cano tem feito uma bela história dentro do clube e deixando a sua marca.
Qual o time mais histórico do Vasco da Gama?
Com toda a certeza Os Camisas Negras.
Se você não fosse vascaína, para qual time torceria?
Acho que não torceria para nenhum time, para falar a verdade, acho que se não fosse o Vasco eu nem gostaria tanto de futebol.
Ser vascaíno é ser diferenciado dos demais torcedores?
Claro! Ser vascaíno é amor, é ter um carinho inexplicável por um clube. Acredito que ser vascaíno é muito mais que apoiar um time, é amar um clube inteiro.
FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELO ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA.