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Nos últimos quatro anos o Vasco da Gama tem planejado muito, executado mal e colhido resultados péssimos. Ou seja, a filosofia barata da atual administração é que não deu certo nesta competição, mas na outra será diferente. Balela! Com esse conceito de apequenamento do clube a equipe do técnico Paulo Autuori se despediu do Campeonato Carioca com uma derrota para o fraquíssimo Madureira, com um gol de pênalti marcado por Derley, em Conselheiro Galvão. Vale ressaltar, que o Tricolor Suburbano ficou na frente do cruzmaltino na tabela de classificação da competição supracitada. O amanhã passou ser o salvador da pátria em São Januário. Tudo o que não se pode – ou não há competência para tal – vai para a conta do futuro. Ao mesmo tempo em que o amanhã é a esperança que nunca chega, também é esse mesmo amanhã que em fração de segundos se transforma de herói em vilão. As falsas promessas, os negócios obscuros, a incompetência e principalmente a falta de amor ao Vasco tem apequenado essa instituição centenária e histórica. Não consegui perceber ainda se o presidente Roberto Bombinha tem errado de forma culposa ou dolosa. O que tenho certeza é que ele e seus discípulos e comandados são amadores! O mundo moderno do futebol requer profissionalismo. A globalização esmaga sem dó aqueles “experimentadores”. De 2008 para cá (quando Bombinha assumiu), quantos campeonatos conquistamos? Apenas a Copa do Brasil 2011. O Brasileirão da Série B não conta, pois é uma vergonha um time do patamar vascaíno freqüentar essa categoria. Algumas edições chegamos perto, faltou pouco. Outras fizemos vexames. Para um clube que tem a terceira maior torcida do Brasil (na qual é consagrado mundialmente como o país do futebol), ficar em segundo ou nas últimas colocações – desde que não seja rebaixado – é a mesma coisa. O que importa para a grande massa são os títulos. As conquistas em cima de times rivais. Ganhar algo em cima dos molambos tem muito tempo que não vejo. Mais um Brasileirão começará. O Vasco fará a estréia em 26 de maio, contra a Portuguesa, em casa. Em 2009 disputamos a Segundona, mas em 2010 voltamos. Tivemos aquele ano, bem como 2011 e 2012 para levantar o caneco. A torcida tem toda a razão de ficar nervosa e apreensiva. Com um time bom de atletas de alto nível, tais como Dedé, Rômulo, Nilton, Diego Souza, Fágner, Judas (leia-se Ramon), Anderson Martins, Juninho, Jumar, Allan e Bernardo não ganhamos o Campeonato Brasileiro. Imagina com esse time de bosta, farto de cabeçudos e acostumado com os fracassos. Ademais, os patrocinadores precisam chegar. Onde estão a Nike e a Nissan? Longe do Vasco é claro. Não adianta também a camisa do Gigante da Colina ser igual a um macacão de Fórmula 1. Patrocínios têm de serem pontuais e eficientes. Muitas vezes um é suficiente. Desde que a empresa tenha a consciência da grandeza do Machão da Gama e custeie o plantel sem ponderações pecuniárias. A matemática é simples, não precisa de contador, tampouco de engenheiro. Precisamos de patrocinadores que possam bancar um elenco com 11 craques (de reconhecimento internacional), 10 ótimos jogadores para disputarem posições e 5 medianos para compor elenco. NADA DIFERENTE DISSO!!!! Desta forma certamente seremos campeões. Se Roberto Bombinha fizer a metade disso, quem sabe brigaremos com dignidade por uma vaga na Libertadores em 2014. Mas se continuar nesse ritmo de mediocridade, contratando atletas de mediano para ruim, aqueles desacreditados em outros clubes, com certeza no próximo ano – justamente da Copa do Mundo – teremos novamente a tristeza de acompanhar os jogos da Segunda Divisão. Não duvidem disso. Aconteceu com nosso co-irmão Palmeiras! Abre o olho Roberto Bombinha!
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A opinião do Professor/a.
- Prof. Luiz Carlos Rocha
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Por Amor ao Gigante da Colina!
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