Uma goleada de informação!

E contra
nós, não basta somente o fato de possuirmos um time desprovido de maior
qualidade técnica. Não basta possuirmos uma gestão que para chegar a pífia deve
melhorar MUITO. Agora e já não é novidade para quem é vascaíno, vem o PÉSSIMO
jornalismo esportivo se apegar a fatos descontextualizados no intuito de
plantar factoides, de forma a desviar o foco de uma vitória, mesmo que sofrida,
conseguida na base da garra e do coração contra o Cruzeiro, desfigurado, mas
campeão brasileiro desse certame.


Não é
de hoje que a perseguição da imprensa esportiva à instituição Vasco da Gama
salta aos olhos, se comparado à forma como outros clubes são encarados em
circunstâncias parecidas. Vale tudo se o objetivo de atingir e tumultuar o
ambiente de um clube já tão cheio de problemas for atingido. Uma frase solta na
linguagem futebolística, uma câmera de alta definição captando e isolando-a do
contexto, uma leitura labial interpretada pelos “formadores de opinião”.
Pronto: está gerada a fórmula para se colocar “lenha na fogueira” dos
adversários e reacender neles a chama (meio que como um “compromisso moral”)
vencer ou, ao menos, endurecer os jogos contra o Vasco nessa “reta final” de
competição, que só não é mais nojenta, para mim, porque o Vasco participa. O
CLUBE Vasco: não seu atual time de futebol tampouco seus diretores, esses sim,
também culpados pelo achincalhamento do clube.

E por
que são culpados? Primeiro, por falta de compromisso com o vascaíno em formar
um time competitivo para não passarmos esse sufoco de final de ano, aliás, mais
um para uma torcida que “já se acostumou”, ao que parece, a ver seu time
disputando as mais relegadas posições. Depois, pela inerte falta de
expressividade. Há tempos que se alerta que o Vasco está MUITO mal representado
nos bastidores do futebol, mas ao que parece, NADA é feito para melhorarmos
nesse aspecto. Falta de blindagem do clube, do elenco. Falta de negociações e
cobranças a quem é de direito para que certas reportagens sejam feitas com mais
responsabilidade, e não beirando ao ridículo como muitas são. Falta de força
mesmo nas reivindicações e nas contestações aos tratamentos concedidos ao
clube, muito disforme com o padrão adotado a tantos outros. Em resumo: sem
novidades.


Mas
quanto à mídia, é de tremenda falta de bom senso, aprofundando-me um pouco
mais, de caráter mesmo ao levar à exaustão um gesto que, com certeza, não chega
nem perto do gesto mais contundente do jogador gremista, no jogo final de 2009,
pedindo descaradamente ao seu time para não chutar mais em gol, justamente
contra o adversário adotado por essa mesma mídia como “queridinho”. O que
dizer, então, de Adriano, com a mão em sua boca, cochichando com o mesmo
gremista, falando não sei o que, mas que, com certeza e tal como agora, seria
suficiente para levantar dúvidas quanto ao jogo. Aliás, aquele jogo final de
2009 foi somente a culminância de uma ação orquestrada, que começou uma semana
antes já com o tricolor gaúcho afirmando a semana inteira que não tinha interesse
em ver seu arquirrival campeão brasileiro e que, por conta disso, enviou um
time reserva para enfrentar o “queridíssimo” rubro-negro no Maracanã.

E o
que dizer desse mesmo certame, em que outro “queridíssimo” paulistano,
praticamente, não fez força para tirar pontos do rival rubro-negro, descartando
do caminho do título seus rivais São Paulo e Palmeiras? Que, por sinal, no ano
seguinte foram a vez dos mesmos “darem o troco”, e assim proceder perante o
Fluminense e tirando do páreo o mesmo rival que não fez força um ano antes. E
do VERGONHOSO campeonato brasileiro de 2011, cujo “apito amigo” tirou-nos um
título que, de fato, seria nosso? E o que aconteceu, por exemplo, com o
Presidente do Corínthians e com o árbitro Péricles Bassols? Não seriam dignos
de investigação, também, por parte desse mesmo órgão de “justiça” (?!), que é
capaz de punir até mesmo um torcida (do Vasco) mesmo sabendo que, pelas imagens
do jogo disputado em Brasília, esse ano, foi ela quem apanhou?! Por que não
investigar a tudo, também?!


Para
mim, está MUITO claro que podem existir “forças ocultas”, nesse momento,
interessadas em ver o Vasco disputando a segunda divisão no ano que vem.
Afinal, aguentará o apaixonado torcedor do Vasco ver seu time jogando sem
assinar um pacote de PPV da segunda divisão, tal como eu mesmo assinei em 2009?
Ou será que é mais fácil um novo discurso de “resgate”, de forma a continuar
essa mesma imprensa a ludibriar o vascaíno, enquanto que subliminarmente
diminui o clube e o relega à perene inexpressividade no qual mostram, pelos
seus atos, desejar?


O
velho ditado “contra tudo e contra todos!” volta com força total. E assim será,
se a intenção do Vasco for mesmo de superar seus próprios limites de seu time e
obter, dentro de campo, quase que um milagre sua manutenção na primeira divisão
para o próximo ano.


Arbitragem sob suspeita


A arbitragem
desse último jogo perante o Cruzeiro foi colocada em segundo plano pela mídia e
pela própria torcida do Vasco, mediante o factoide criado. Quatro cartões
amarelos para nosso time contra nenhum para o adversário, um pênalti claro
sobre Marlone ignorado e mais uma sucessão de faltas não marcadas em nosso
favor e outras, simplesmente, invertidas.

Agora,
o Vasco terá mais um compromisso em casa, contra um time já rebaixado que faz
péssima campanha, mas que poderá vir sob um “incentivo” de uma “mala branca”
mesclado com o “fator moral” “imposto” pelos mesmos que “entubam” tantas outras
imoralidades, e ainda com a suspeita já levantada por mim, desde já, de um
árbitro a ser escalado que poderá chegar pressionado, não somente a não
colaborar com o Vasco, mas sim a “na dúvida, não favorecer”, em algum lance que
venha a ser mais polêmico. Tal como muitas vezes já vimos, mas que agora,
estarão todos prestando mais atenção ainda.

Se o
Vasco tivesse o mínimo de zelo nesse momento, já estaria a se interessar nos
bastidores, a fim de saber quem são os candidatos a apitar o jogo, quais são
seus históricos contra o Vasco (se existir), contestar, vir a público alertar a
todos, utilizar seu espaço na imprensa para mostrar que está atento a eventuais
erros que venham a ocorrer contra nosso time nessa etapa de definição. Afinal,
o melhor remédio sempre foi a prevenção. No entanto, como essa proatividade passa
LONGE de quem nos comanda, cabe ao torcedor do Vasco ficar “de olho” sob esse
aspecto também,


“Pano de fundo”


1ª) Depois
de um tempo afastado por conta de lesão, parece que Luan começa a demostrar um
pouco do que possa ser no futuro. Mais uma atuação muito correta, sem erros,
segura. Assim como Thalles, jogando com seriedade e incomodando a defesa
adversária. Ao lado de Marlone, de Jomar e de Henrique (esses dois últimos,
atualmente, afastados por contusão), um dos pouquíssimos aspectos positivos
desse “bizarro” ano vascaíno.


2º) A
coluna “deprima” publicou, hoje, uma matéria informando que os salários do
Vasco de outubro seguem atrasados. Será que somente o Vasco passa por
dificuldades financeiras? Por que, então, o clube torna-se o único alvo dessa
mídia sobre essa questão? Por que o não tratamento igual aos demais clubes que
devem, que estão em situação tão sofrível financeira quanto à nossa?

3º) O
mesmo jornal que publica a referida coluna outrora citada possui a facilidade
de publicar uma matéria sobre a multa rescisória do atacante Thalles. A quem
interessa esse tipo de matéria? E quem é o facilitador para que tais cláusulas
contratuais venham à imprensa com tamanha facilidade, bem como os salários que
certos jogadores recebem? Até quando o Vasco, como instituição, continuará sem
a “blindagem” necessária para que certas informações que só nos dizem respeito
não sejam veiculadas?


4º)
Com certeza, o profissionalismo com metas definidas, planejamento com custo e
tempo para retorno, investimentos devidamente canalizados, transparência na
amostragem do balanço patrimonial sem “vícios” e de bons contratos assinados e
de bons negócios concretizados NÃO interessa a muitos “gestores” do passado,
responsáveis por uma dívida de quase trezentos milhões, com negócios feitos “às
escuras” e sob suspeita com ex-jogadores, com dirigentes amadores, sem os
devidos esclarecimentos, com contratos pessimamente assinados entre outras
aberrações que, numa instituição séria, não ficariam impunes. Será que é
somente “amor” que leva, então, alguém a não admitir a remuneração de um
Presidente, bem como de seus pares, à luz de um novo estatuto, em que lhe
obrigue a dar retorno e ser mais responsável com os ativos do clube? Ou será
que o modelo amador, esse mesmo cheio de vaidades e de politicagem mesmo, é
mais “interessante” para muitos?


5º)
Se por um lado fico triste com o fato de São Januário não estar sendo utilizado
por conta de pressões políticas que venham a acontecer em decorrência de jogos
cujos resultados, em campo, podem fazer o “caldeirão estourar” no pior sentido;
e até mesmo pelo fato da cúpula diretorial não querer se expor à torcida
mediante os possíveis resultados de um time no qual eles SÃO culpados por sua
formação, por outro lado fico feliz no resgate ao Maracanã como nossa eterna
segunda casa! Mas da série “perguntar não ofende”: por que não firmar de vez um
contrato com a dona do seu complexo para o próximo ano, a fim de diluir o
prejuízo decorrente dos custos operacionais? Ou será que seremos os únicos dos
clubes de expressão a ficar de fora dessa “brincadeira”…

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