De nada adiantou arrumar dois pênaltis “marotos”, com uma viradinha pífia, se no final deu Vascão. A verdadeira virada, colocou o Machão da Gama em terceiro lugar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, versão 2017. Marcou para o FlorminenC Henrique Dourado (ambos os gols mandrakes). Para o Gigante abriu o placar Luís Fabiano. Começou a reação com Manga Escobar e fechou o caixão com Nenê.
Ao longo da semana as tricoletes se achavam a última Coca-Cola do deserto (neste caso Fanta uva) e tentavam denegrir a imagem do Vasco a qualquer preço. Postavam besteiras no Facebook que iriam comer bacalhau. No Twitter, que mais um placar por 3 a 0 aconteceria. No Instagram diversas montagens grosseiras. Fora as falácias sem nenhum fundamento futebolístico pelas ruas.
Batalha travada, os vascaínos deram a resposta na zuação. Pintaram de rosa e enfeitaram o entorno de São Januário, sempre com balões condizentes, borboletas e principalmente a letra C, em alusão à Terceira Divisão da competição em questão. A equipe das Laranjocas esteve lá em 1999, na qual deveria ter passado pela Segundona em 2000 (não disputou), e deu uma de espertinha, se fingindo de morta na época, marcando a passagem da Série C direto para a Elite.
Um drone levou a letra C pendurada e sobrevoou o céu de São Januário, interrompendo a partida por instantes. Voltando a partida da Terceira Rodada do Brasileirão, ao inaugurar o marcador Luís Fabiano encheu de orgulho o torcedor vascaíno, que defende a superioridade na Colina, contra as Tricoletes desde 1973 (sendo, que há 12 anos não havia o clássico entre as equipes por lá).
Acabou a etapa inicial comemorando. O técnico Abel, visivelmente transtornado pelo resultado parcial deve ter dado o tradicional chiliquinho no vestiário, porque a postura foi outra. Logo no começo da segunda etapa o melhor jogador do Fluminense, Raphael Claus, inventou a marcação da penalidade máxima, aos 12 minutos, após cruzamento do Dourado, na qual Jean visivelmente não toca na bola, pelo contrário, retarda a mão para evitar o contato. Aos 19, o artilheiro Claus revolveu fazer mais uma besteira ao assinalar para a marca penal, alegando que Gilberto teria calçado Richarlison, após rebote do arqueiro Martin Silva. Até então era festa das Venenosas – como bem escreveu a Imensa Torcida Bem Feliz – de virada em pelo São Januário. Mas elas só entendem mesmo de virar a munheca.
O técnico Milton Mendes teve uma ótima leitura de jogo. Sacou do banco de reservas Manga Escobar e Nenê, substituindo Kelvin e Yago Pikachu, respectivamente. Deu resultado. O atacante em jogada belíssima driblou e mandou um balaço, que deixou tudo igual. Quando tudo parecia que iria ficar em pé de “igualdade”, mesmo o Flor atuando com claro incentivo da arbitragem, eis que surge o craque. Aquele cara diferenciado. Nenê fez o gol da vitória e mostrou porque o Vasco é chamado de time do Amor e da Virada!
Foram apenas 10 minutos de sonho em verde, branco e grená (porra nenhuma, vermelho mesmo!). Um clube que nem de longe tem a história do Vasco da Gama, que foi o único do Brasil que não pagou a Série B, virando a mesa, que tem estória demais, que não tem Libertadores, que seu Estádio é um muquifo, que sua torcida é pequena e mal informada (não estuda futebol), que seu uniforme é reles (não possui a cor preta, cor de patente máxima do futebol), que é patrocinado pela FRESCAtto, não pode ter a pretensão de vencer – ainda mais de virada – os donos de uma casa consagrada! Tomou mesmo no C (Série que deveria frequentar até hoje).
O próximo desafio do Vasco será contra o Grêmio, na Arena Grêmio, domingo, dia 04 de junho, às 16h. Os quase 21 mil presentes hoje em São Januário certamente teriam um pensamento pós jogo: “Chupem essa Manga e chorem como um Nenê, porque ter uma freguesa que é uma Flor não tem preço, é Fabuloso”.
DEDICATÓRIA: Dedico esta crônica de hoje a dois irmãos, Fábio e Márcio Abi-Ramia. Fábio meu grande amigo é tricolor (sofredor) e meu grande incentivador, no que tange as crônicas. Algum tempo pensei em abandonar o jornalismo esportivo e ele sempre disse que não. Que meus textos eram bons e que muitas pessoas sentiriam falta. Já Márcio é vascaíno (detentor de muita felicidade futebolística). Um cara bacana e inteligente como seu irmão. A prova cabal da democracia é o convívio de dois irmãos com opiniões distintas. Viva o Futebol! Abraços meus amigos.
PERPLEXO COM O PODER JUDICIÁRIO:
DEPOIS DE AGUARDAR 47 MESES, OU SEJA, 3 ANOS E ONZE MESES (CARRO DESDE 10 DE JUNHO DE 2013) COM O CARRO PRESO NA OFICINA DA ABOLIÇÃO VEÍCULOS COM APENAS 729 KM RODADOS, EM UM PROCESSO COM 6 VOLUMES, NA 1ª VARA CIVEL, DA COMARCA DE NITERÓI/RJ, REGIONAL OCEÂNICA, A SENTENÇA FOI INDEFERIR TODOS OS MEUS PEDIDOS E AINDA CONDENAR EM 10% DE CUSTAS JUDICIAIS. OU SEJA, FIQUEI SEM CARRO ESSE TEMPO TODO (MESMO PAGANDO À VISTA POR ELE), JUNTEI PROVAS COMO REGISTRO DE OCORRÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL/RJ, BOLETIM DE OCORRÊNCIA DA POLICIA MILITAR/RJ, ORDENS DE SERVIÇO, MAIS DE 600 FOTOGRAFIAS, MAIS DE 40 ÁUDIOS, NOTAS FISCAIS, NOTAS DE TÁXI, PRONTUÁRIOS MÉDICOS, POIS NESTE PERÍODO TIVE PROBLEMAS DE SAÚDE, BEM COMO MEUS FAMILIARES, TENDO UMA FILHA QUE HOJE TEM APENAS 5 ANOS, NA ÉPOCA POUCO MAIS DE 1 ANINHO. VALE LEMBRAR, QUE OS PRIMEIROS DEFEITOS SE DERAM QUANDO O CARRO TINHA MENOS DE 30 KM RODADOS. TUDO ISSO PARA NADA. QUEM GOSTOU DO RESULTADO DA DOUTA MAGRISTRADA FORAM AS EMPRESAS RÉS – QUE ME LESARAM – ABOLIÇÃO VEÍCULOS E VW DO BRASIL (PROCESSO: No 0016370-44.2013.8.19.0212).
APÓS AS TODAS AS PARTIDAS DO VASCÃO EM MEU PERFIL DO FACEBOOK (QUEM QUISER RECEBER AS CRÔNICAS DE PRIMEIRA MÃO É SÓ ME ADICIONAR), E NO SITE WEBVASCO (www.webvasco.com), TEM A OPINIÃO DO JORNALISTA LUIZ CARLOS ROCHA. LEIAM! COMPARTILHEM E CURTAM! VASCAÍNOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS.