ELAS & O PROFESSOR – ISABELA CUNHA

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ELAS & O PROFESSOR

POR LUIZ CARLOS ROCHA

A entrevista de setembro de 2021, com Isabela Silveira Rodrigues da Cunha é dedicada à uma vascaína linda, que é a minha maior fonte de inspiração e motivação: Úrsulla Rocha, meu amor infinito.

ISABELA CUNHA, operadora de som, solteira, 41 anos, signo de sagitário, moradora do bairro do Méier. Nas horas vagas gosta de estar em família, sair com amigos, viajar, ver jogos do Vasco da Gama, ler, ver filmes e séries em casa, ir a shows, ir ao cinema, ao shopping, à praia, conhecer pontos turísticos da cidade, se exercitar, ouvir música e conhecer novas culturas. Sua Escola de Samba do coração é o Salgueiro. Quanto a gastronomia, o Strogonoff (não qualquer um, especialmente o da mãe) é o seu prato predileto. Levada desde pequena pelo pai ao Estádio Isa, afirma que é apaixonada não só pelo clube, mas também por toda estrutura vascaína. Diz que o clima é acolhedor.

O que achou da saída do técnico Lisca?

Fiquei triste com a saída do Lisca, porque achava que ele poderia colocar ordem no time e fazer o elenco voltar aos velhos tempos.

Ele chegou com status de doido, mas maluco foi quem acreditou nele (Lisca)?

Não acho, porque ele tem a força, liderança, união e passa o respeito que o time precisa.

A contratação do novo treinador Fernando Diniz te agradou?

Sim. Acho que ele tem o espírito de equipe e a liderança para fazer do Vasco um time organizado e bom de bola como foi nos áureos tempos dos anos 90 e 2000.

O problema do Vasco da Gama são os comandantes (treinadores)?

Acho que são dos dirigentes e da estrutura (maladministrada) que vemos hoje em dia em São Januário.

A volta do meia Nenê pode ajudar a equipe nos resultados dentro de campo?

Sim. Nenê é um jogador experiente que vai trazer maturidade, garra e união ao time.

Com 40 anos de idade, Nenê ainda pode ser considerado o Salvador da Pátria ou não passa de um bom trunfo?

Acho que ele pode ser os dois. Tem garra e talento para salvar o time do fiasco em que se encontra.

Até então Germán Cano era o queridinho do time, com a volta de Nenê pode haver algum tipo de ciúme ou clima “estranho” no plantel?

Acho que não. Tem de haver união e não ciúmes ou clima estranho nesse momento delicado que o time se encontra. Levantar a moral, isso que precisamos.

O Cruzmaltino hoje é uma Torre de Babel?

Sim, porque estamos cansados de ver nosso time só perdendo e ficando na lanterna do campeonato!

Para que o Vasco volte a ser um gigante o exemplo tem de vir de cima? Ou seja, os cartolas precisam lutar por coisas realmente relevantes para o clube e não para interesses pessoais?

Sim, tem de se separar o profissional do pessoal, levantar a bandeira do time, angariar fundos para melhorar as instalações e fazer uma senhora propaganda em defesa do Vasco. União faz a força.

Depois de quatro rebaixamentos e a instabilidade na Série B faz do Vasco um clube sem perspectivas?

Não acho que o Vasco é um clube sem perspectivas, mesmo com as derrotas. Basta por foco no treinamento e voltaremos a elite aonde sempre estivemos.

Se o Gigante da Colina virar clube-empresa com propostas sérias e contundentes os investidores voltarão?

Sim, se for apresentada uma proposta magnifica e que mostre resultados, os investidores voltarão. Tem de ter uma proposta de marketing, e imprensa para que isso possa acontecer.

A imprensa carioca não gosta do Vasco?

Não é que a imprensa não gosta do clube. Acho que os jornalistas têm uma opinião equivocada a respeito do time por causa do baixo rendimento nos campeonatos aos quais o time joga, e pela troca de técnicos, também pela diretoria estar passando por maus bocados nesses tempos difíceis que nos encontramos.

FOTOGRAFIAS  FORNECIDAS PELO ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA.

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