ELAS & O PROFESSOR – MYLLENA CAMPECHE

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ELAS & O PROFESSOR

POR LUIZ CARLOS ROCHA

A entrevista de maio de 2022, com Myllena Campeche é dedicada à vascaína Úrsulla Rocha, que é a razão do meu viver. Toda a minha fonte de inspiração.

MYLLENA CAMPECHE, solteira, sem filhos, 25 anos, professora de Educação Física, do signo de sagitário, sua Escola de Samba do coração é a Imperatriz Leopoldinense. Moradora de Itamaraju, na Bahia, a jovem profissional do esporte comentou que nas horas vagas adora ficar com a família e os amigos. Claro que uma boa, velha e de preferência gelada cervejinha não é dispensada por Myllena.

Enfim o Vasco chegou ao G4 do Campeonato Brasileiro da Série B, mas isso é suficiente para a torcida sonhar com o retorno para a Primeira Divisão em 2023?

Não, ainda falta muito para podermos sonhar com o acesso. Lógico que como torcedores temos a esperança e sonhamos com isso, mas ainda vemos um time muito limitado e que tem muito o que melhorar. Parte dos resultados positivos podem colocar na conta da torcida.

Até que ponto a 777 Partners ajudará o Cruzmaltino na reconstrução futebolística?

Acredito que a 777 pode ajudar a tornar o Vasco um Clube mais estruturado, com um time competitivo.

No próximo ano o Vasco da Gama poderá “brigar” em pé de igualdade por títulos com Palmeiras, Atlético Mineiro e Flamengo?

Não, com a 777 chegando já está claro que será uma reconstrução a longo prazo, acredito que só vai poder pensar em brigar daqui alguns anos.

Você têm medo da parceria Americana não dar certo, uma vez, que a união com o Bank of América, selada pelo Eurico Miranda “melou” antes do previsto?

Tenho um certo receio, mas medo não. Acredito que as coisas darão certo dessa vez.

Por que as coisas chegaram a esse ponto (o clube ficar tão desacreditado)?

Por conta das gestões anteriores, foram anos de administrações ruins, com pessoas que só pensavam em interesses próprios ao invés do Vasco.

Eurico Miranda foi anjo ou diabo para o Gigante da Colina?

Foi mais prejudicial do que favorável, teve seus momentos importantes, mas é responsável por grande parte do que passamos hoje.

Por que algumas pessoas ainda idolatram Eurico Miranda como um Deus, perpetuando a força política de seus herdeiros?

Por conta do saudosismo que essas pessoas têm, reverenciando-o pela época em que era vice-presidente e fechando os olhos para tudo que ele fez de ruim/errado depois que assumiu a presidência da instituição.

As finanças em dia serão suficientes para a reestrutura da marca Vasco da Gama ou é preciso também um processo forte de marketing?

Não serão suficientes, o marketing é essencial. Temos uma torcida que engaja muito, precisa “linkar” as coisas, buscando sempre fazer campanhas, valorizando a rica história do Vasco, fazendo ações com os ídolos.

Fortalecer as categorias de base ajudará no engrandecimento?

A base do Vasco por anos foi considerada uma das melhores do país. Mas é necessário ter o fortalecimento da mesma, pois dela saem craques como Coutinho, Douglas Luiz, Allan, Paulinho, Souza e tantos outros.

Valorizar ex-atletas com cargos no clube ajuda ou atrapalha?

Atrapalha, ex-jogadores devem ser homenageados, participarem de campanhas da instituição, mas sem cargos, um exemplo disso foi o nosso maior ídolo Roberto Dinamite que assumiu a presidência e fez uma má gestão.

A disposição física do plantel está em um patamar satisfatório?

Não, o Vasco ainda precisa melhorar muito em questão da disposição física, o time têm apresentado muito desgaste e muitas vezes isso atrapalha o desempenho.

Disputar a Série B é mais difícil do que a Série A?

Acredito que seja sim, pois na Série B todos estão em busca de um único objetivo que é o acesso e por isso os jogos são mais truncados e disputados.

FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELO ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA.

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