ELAS & O PROFESSOR – SABRINA MARTINS

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A entrevista de março de 2022, com Sabrina Martins Santana é dedicada à uma vascaína inteligente, charmosa e linda, que atende pelo nome de Úrsulla Rocha, pois além de ser toda a minha riqueza, também é a minha maior fonte de inspiração.

SABRINA MARTINS, estudante do último ano da Faculdade de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, atua como social media, 26 anos, solteira (porém namora um rapaz que torce pelo Clube do Gueto, que não merece ser nomeado), do signo de Peixes, nascida em 04 de março, residente e domiciliada na Trindade, em São Gonçalo/RJ, Nas horas de lazer gosta de ler, escutar rock in roll, jogar vídeo games, e curtir a casa. Mas não dispensa é claro um bom churrasco, de preferência com uma partida de futebol do Gigante da Colina (ganhando é claro). A quase “Foca” (jargão usado para jovens jornalistas em início de carreira) afirmou ser muito caseira e não gostar de locais cheios, exceto Estádios de Futebol. Ela diz também não torcer por nenhuma Escola de Samba, mas ser simpática a Unidos da Tijuca, por causa de 1998 ser o ano do Centenário do Vasco da Gama, e a referida agremiação ter feito uma bela homenagem. Seu prato preferido é o hambúrguer. Ah, e a futura jornalista têm uma tatuagem em alusão ao Vascão!

Você acredita na conquista do título de campeão do Campeonato Carioca, versão 2022?

A gente nunca pode dizer que não tem como, né? Mas depende se o time vai atuar nulo como foi contra o Botafogo, por exemplo, ou demonstrando vontade, como foi contra o Flamengo, mesmo diante de todas as limitações que temos.

Se o Vasco da Gama for finalista do Cariocão deste ano há preferência de adversário?

Eu não admito que o Vasco perca para o Fluminense. Já ganhamos deles com Cris e Jomar na zaga. Se pudesse escolher, seriam eles.

A SAF resolverá todos os problemas do Cruzmaltino ou boa parte deles?

Boa parte deles acredito que sim. Infelizmente a minha geração só presenciou gestões desastrosas, que apequenaram o clube. Na política caótica que o Vasco vivência, acho que essa é sim uma medida que pode nos ajudar a voltar aos dias de glória.

Em quanto tempo o clube ficará forte como outrora com a transformação em Clube-Empresa?

Com certeza não vai ser de uma hora para outra. Primeiro deve se estruturar financeiramente, para depois fazer investimentos maiores no mercado futebolístico. Pelo menos é o que eu espero.

A prioridade estrutural tem de ser o futebol ou o clube como um todo?

O clube como um todo. O Vasco nunca foi só futebol. A gente tem muita história em esportes como o remo, o basquete e outros. Obviamente a prioridade é o futebol, mas ao longo prazo, após a organização da casa, espero que os outros esportes também possam ter atenção.

O Gigante da Colina está de fato em processo de enriquecimento financeiro com a entrada de capital da Empresa 777 Partners?

Apesar de memes super divertidos, e da zueira com os rivais, a princípio, eu vejo como uma forma de organizar e dar início a dias melhores. Prefiro aguardar e quem sabe me surpreender.

Qual ídolo do passado você gostaria de ver na diretoria do Vascão?

Confesso que tenho um pouco de receio quanto a isso. Não espero que isso venha a acontecer, mas se tivesse a competência e o preparo necessário, eu gostaria de ver o Edmundo, que particularmente é o que mais sou fã. O Ed sempre foi torcedor como a gente, só que dentro de campo.

Quando o Vasco da Gama vence a partida contra o Flamengo é o dia que você não namora, uma vez que seu par torce para o rival?

Não geramos conflitos, quando ganhamos dou leves alfinetadas, mas ele não me goza (sorriu), a gente costuma comentar a partida e com certeza a arbitragem.

Você acha que a mídia esportiva menospreza o Cruzmaltino?

Não sei se a palavra é menosprezar, mas de fato existe uma má vontade. A mídia tem os seus preferidos, e o Vasco sempre do lado confrontador da história, nunca esteve entre esses, nem em tempos melhores. Acho que algumas atitudes, como a da final de 2000 possivelmente prejudicou ainda mais o relacionamento com a mídia, porém não acredito que tenha sido o surgimento desse atrito.

O que é preciso ser feito para que o Vasco volte a ter um bom relacionamento com os jornalistas que cobrem futebol?

Acho que o respeito entre ambas as partes. Ao mesmo tempo que não devem ser proibidos de exercerem a sua profissão dentro do clube, por exemplo, que era algo que ocorria a não muito tempo, também é preciso que reconheçam a importância do Vasco no cenário nacional, e reconhecer não no sentido de exaltar, mas de tratá-lo como um gigante. Não levantar suposições que venham a prejudicar o dia a dia do clube.

Há três anos (12/03/2019) faleceu Eurico Miranda, que segundo a mídia era uma figura repudiada entre os jornalistas esportivos. Por que não foi reestabelecido a paz entre o clube e a imprensa?

A imprensa nunca foi nossa fã, mas possivelmente essa relação esteja desgastada por consequências de atitudes anteriores dos dois lados. Talvez essa questão não tenha sido originada somente pelo Eurico, apesar da grande fomentação por parte dele.

Há algum tempo foi cogitada a possibilidade do ex-governador Sérgio Cabral presidir o clube de São Januário. Se isso tivesse ocorrido a situação política, financeira e administrativa estaria ainda pior?

É até difícil ver a situação do Vasco de uma forma ainda pior, mas acho que sim.

FOTOGRAFIAS FORNECIDAS PELO ARQUIVO PESSOAL DA ENTREVISTADA.

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